Os parceiros de lançamento do programa são: A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), A Comissão Africana de Aviação Civil (AFCAC), A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), Boeing e A Associação das Companhias Aéreas da África Austral (AASA).
Juntos, os parceiros do CASIP darão prioridade às preocupações de segurança mais urgentes no continente e reunirão os recursos necessários para enfrentá-las. Os benefícios de melhorar a segurança da aviação na África se estenderão às economias e sociedades do continente.
“A melhoria da segurança da aviação desempenhará um papel importante no desenvolvimento geral da África. A conectividade aérea segura, eficiente e confiável é uma importante contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Nesse sentido, o CASIP deixará claro aos governos em todo o continente que a aviação deve ser priorizada como parte integrante das estratégias nacionais de desenvolvimento. Com tantos benefícios em jogo, esperamos que outras partes se sintam encorajadas a se juntar ao esforço do CASIP”, disse Willie Walsh, Diretor Geral da IATA.
O ponto de partida para a melhoria da segurança é o uso efetivo dos padrões globais de segurança. Em nível governamental, um indicador-chave é a implementação efetiva das Normas e Práticas Recomendadas (SARPS) da OACI. Dados do ano de 2022 revelam que há espaço considerável para melhorias, com apenas 28 dos 54 países africanos alcançando uma taxa de implementação efetiva das SARPS da OACI de 60% ou mais.
Paralelamente, os parceiros do CASIP irão:
- Identificar deficiências na segurança operacional e implementar planos de ação corretiva.
- Fornecer treinamento e workshops de segurança em todo o continente.
- Promover uma abordagem baseada em dados para o desempenho de segurança, com ênfase na disponibilização de dados de segurança para tomadores de decisão e garantia de relatórios eficientes de acidentes/incidentes.
“A melhoria do desempenho de segurança é uma prioridade para a África. E não precisamos reinventar a roda para obter os resultados necessários. Equipes de segurança colaborativas na América Latina demonstraram que a segurança melhora quando governo e indústria trabalham juntos para implementar padrões globais. Ao trabalharmos juntos, os parceiros irão reunir recursos para ter um impacto maior nas áreas em que o risco pode ser reduzido, levando a melhorias mensuráveis na segurança”, disse Walsh.